Cidade
“Polêmica requentada”, diz Pinheiro sobre críticas a restrição de cerveja
A polêmica do suposto monopólio exercido pela cervejaria que é patrocinadora master do Carnaval de Salvador foi comentada pelo Secretário de Urbanismo, Silvio Pinheiro, em entrevista à Rádio Metrópole na última terça-feira (9). [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/Metropress
A polêmica do suposto monopólio exercido pela cervejaria que é patrocinadora master do Carnaval de Salvador foi comentada pelo Secretário de Urbanismo, Silvio Pinheiro, em entrevista à Rádio Metrópole na última terça-feira (9). O tema foi alvo de reclamações durante a festa, vendedores ambulantes realizaram dois protestos pedindo a liberação da venda de produtos de outras marcas. Mas, para Silvio Pinheiro, a questão não passa de uma “polêmica requentada”.
"Nós estamos no terceiro ano. Então, essa polêmica seria, no máximo, uma polêmica requentada. Foi um modelo que nós buscamos nos grandes eventos do mundo, que chegou ao Brasil na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Foi aprovada uma lei que determinava esse raio de restrição e nós utilizamos isso no Carnaval. Se em outros eventos, muito mais ricos, você pode fazer isso, porque em Salvador, uma cidade tão carente de recursos e com um ativo tão importante quanto o Carnaval, que é a maior festa do mundo”, disse.
De acordo com o secretário, a parceria com a cervejaria garante que o dinheiro público não seja gasto com a festa. "No primeiro ano quando nós assumimos, o contrato era de R$ 4 milhões, imagina uma cervejaria que é um dos grandes interessados no Carnaval pagava apenas isso. A partir da remodelagem que veio com a zona de restrição, nós elevamos, em três anos, para R$ 100 milhões. É um modelo que se mostrou adequado para a cidade que precisa ter recursos para investir em saúde, educação e cultura e que tinha que tirar da sua conta de investimento para custear o Carnaval”, completou.
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