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Abandonado há anos, Memorial das Baianas de Acarajé é reinaugurado em Salvador

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Abandonado há anos, Memorial das Baianas de Acarajé é reinaugurado em Salvador

Iniciativa teve objetivo de resgatar função do espaço para exposição permanente da história das baianas

Abandonado há anos, Memorial das Baianas de Acarajé é reinaugurado em Salvador

Foto: Lucas Moura/Secom

Por: Metro1 no dia 18 de maio de 2022 às 13:37

A revitalização do Memorial das Baianas de Acarajé, importante equipamento histórico e cultural de Salvador, foi inauguarada nesta terça-feira (17), após nove meses em obras. Situado na Praça da Sé, ao lado do Monumento da Cruz Caída, o museu estava abandonado há anos.

De acordo com a prefeitura, a iniciativa teve objetivo de resgatar a função do espaço para exposição permanente da história das baianas e para realização de eventos e divulgação da gastronomia regional, especialmente do acarajé. O projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e contou com investimento de R$545,4 mil.

A curadoria do espaço foi coordenada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e as obras foram executadas sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

Na inauguração, o prefeito Bruno Reis (DEM) ressaltou a importância do memorial para o turismo na capital baiana. “As baianas são um dos principais símbolos da cidade e projetam Salvador para o Brasil e para o mundo, são mulheres de fibra e que produzem um quitute que é conhecido nos quatro cantos do planeta. Aqui é um reconhecimento da história das baianas, é mais um ponto de visitação, mais um equipamento para receber turistas e soteropolitanos”, disse.

Inaugurado em 2009, o Memorial das Baianas é um equipamento que foi concebido para integrar diferentes espaços: cozinha, sala de oficinas, salas de exposição e centro de referência, numa perspectiva de potencializar a difusão dos conhecimentos associados ao ofício da baiana de acarajé, que é patrimônio cultural brasileiro, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 14 de janeiro de 2005, no Livro de Registro dos Saberes.