Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cidade

Diretor detalha restauração do Palacete Tira-Chapéu, abandonado há mais de uma década

Trabalhos de restauro do prédio histórico no Comércio foram iniciados em fevereiro do ano passado

Diretor detalha restauração do Palacete Tira-Chapéu, abandonado há mais de uma década

Foto: Reprodução/YouTube Portal Metro1

Por: Metro1 no dia 13 de julho de 2022 às 18:26

Mais de um século após a sua inauguração, o Palacete Tira-Chapéu, no bairro do Comércio, em Salvador, voltará a integrar a vida na cidade. Responsável pelo restauro do prédio abandonado há quase uma década, Wolney Unes, diretor da Elysium Sociedade Cultural, revelou detalhes sobre a intervenção em entrevista à Rádio Metropole.

De acordo com Unes, os trabalhos de restauro foram iniciados em fevereiro do ano passado. Em breve, a primeira etapa será finalizada. Ela consistiu na garantia da consolidação do edifício. "Como ficou abandonado por quase dez anos, o telhado estava destruído, com muita infiltração de água. Hoje, já garantimos a estabilização do edifício. Fizemos também o reforço estrutural, então, o edifício já está íntegro", afirmou.

De acordo com o responsável pela restauração, o próximo passo será a reustauração mais detalhada dos "vários elementos artísticos" do Palacete.

"É importante manter no cenário, na paisagem de Salvador, este belíssimo edifício exemplar de arquitetura soteropolitana, de um período de muito crescimento e opulência econômica de Salvador", justificou Wolney Unes.

A ideia da restauração, segundo o diretor, é adequar o edifício a novos usos e torná-lo acessível para o público. "A ideia é que se torne de acesso público, no qual toda a população possa ter acesso para desfrutar da área de cultura, hospitalidade e gastronomia".

O Palacete Tira-Chapéu foi inaugurado em 1917, concebido pelo comendador Bernardo Martins Catarino e doado para a Associação dos Empregados do Comércio da Bahia (AECB). Funcionou para abrigar a associação até os anos 2000. Ela mudou de edifício, que acabou ficando sem uso e, posteriormente, foi vendido.