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Polícia não identifica causa do incêndio na escultura de Mãe Stella; apesar da suspeita de intolerância
Responsável pela substituição da imagem de Mãe Stella, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) estima que até junho a nova escultura seja instalada

Foto: Reprodução/Redes sociais
Há exatamente quatro meses, a escultura de Mãe Stella de Oxóssi, instalada na avenida que leva o nome da yalorixá, foi destruída por um incêndio. Desde então, o inquérito do caso foi concluído, mas não foi determinada a origem do fogo.
Ao Metro1, a Polícia Civil informou que o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi inconclusivo e não conseguiu indicar origem ou autoria do incêndio. A 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã), responsável pela investigação, enviou o inquérito para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), mesmo sem apontar responsáveis.
À época, foi levantada a hipótese, inclusive pelo próprio prefeito Bruno Reis (União), de vandalismo motivado por intolerância religiosa. A escultura foi periciada e retirada do local no mesmo dia do incêndio.
Desde o dia do incêndio, a obra criada pelo escultor Tatti Moreno está incompleta. Originalmente composta por uma imagem de Mãe Stella e uma estátua de Oxóssi, agora a escultura conta apenas com a estrutura em homenagem ao orixá.
A Fundação Gregório de Mattos (FGM), responsável pela substituição da imagem de Mãe Stella, estima que até junho a nova escultura seja instalada. De acordo com a FGM, o atraso aconteceu por conta de problemas na documentação do artista que fará a obra.
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