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Sem resposta: Prego Metrópole relembra dia de chuva da tragédia da lancha Cavalo Marinho

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Sem resposta: Prego Metrópole relembra dia de chuva da tragédia da lancha Cavalo Marinho

o Prego Metropole cobra respostas para uma das maiores tragédias já registradas no Estado

Sem resposta: Prego Metrópole relembra dia de chuva da tragédia da lancha Cavalo Marinho

Foto: Alberto Maraux/ SSP

Por: Metro1 no dia 10 de abril de 2024 às 17:07

As fortes chuvas que atingiram a capital baiana nos últimos dias causaram uma série de danos à cidade: deslizamentos, enchentes e a suspensão de serviços de transporte, como o Elevador Lacerda e a Travessia Salvador-Mar Grande.

A Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab) informou neste domingo (7) que a travessia seria suspensa devido ao mau tempo. A recomendação veio da Capitania dos Portos, que citou as condições de navegação desfavoráveis na Baía de Todos-os-Santos. A suspensão das atividades é uma medida de segurança que colabora para evitar acidentes, como a tragédia com a Lancha Cavalo Marinho I, que ocorreu em 24 de agosto de 2017. O acidente ficou conhecido como um dos mais emblemáticos do estado.

Ao todo, 19 pessoas morreram e 89 ficaram feridas. Na manhã do acidente, chovia bastante e havia uma frente fria no estado. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a velocidade dos ventos era de 31,3 km/h. A velocidade registrada em Salvador, normalmente, é de 8 km/h.

Segundo informações da Capitania dos Portos, a Cavalo Marinho I tinha 44 anos de construção, havia passado por inspeção recente e estava regular. Duas pessoas foram condenadas por negligência, em 2020, por serem consideradas responsáveis pela tragédia com a embarcação: Lívio Garcia Galvão, proprietário da empresa que operava a embarcação, e Henrique José Caribé Ribeiro, engenheiro técnico da lancha.

Em 2017, ano da tragédia a Defensoria Pública do Estado (DPE) ajuizou 46 ações contra a Agerba (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia) e a empresa dona da embarcação, a CL Transportes Marítimos. Segundo reportage do jornal meteropole, até setembro de 2023, dos 41 casos que ficaram na comarca de Itaparica, a maioria está pronto para ser julgado desde 2019, mas ainda não houve a sentença de indenização. 

A reportagem entrou em contato com a defensoria para saber o andamento do caso, até o fechamento da máteria não houve resposta.