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Segunda-feira, 07 de outubro de 2024

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SPU analisa ceder Forte São Marcelo para governo do estado reabrir visitação

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SPU analisa ceder Forte São Marcelo para governo do estado reabrir visitação

A reabertura para o público ocorrerá após a cessão e a implantação da nova gestão pelo governo estadual

SPU analisa ceder Forte São Marcelo para governo do estado reabrir visitação

Foto: Manu Dias/GOVBA

Por: Metro1 no dia 13 de setembro de 2024 às 16:17

Um dos principais cartões postais de Salvador, o Forte São Marcelo é uma propriedade da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), mas o governo da Bahia pediu a cessão do patrimônio para que ele volte a ser um importante espaço no turismo baiano. Quem confirmou a informação foi o secretário do Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, em entrevista ao Metropole Turismo na quinta-feira (13).

"O governo do Estado protocolou no início desse ano um pedido de cessão daquele imóvel para o governo da Bahia, para que a gente dê um destino. Estamos em andamento em negociação com a SPU", disse. A intenção, de acordo com ele, é fazer com que o patrimônio contribua para fluxo turístico no estado.

O secretário criticou ainda o tratamento dado ao forte e outros patrimônios baianos durante o governo Bolsonaro, entre 2019 e 2022. "A Bahia levou seis anos sendo discriminada pelo governo federal e a partir da chegada do presidente Lula é que a Bahia voltou a ser olhada pelo. A partir dessa relação é que nós pedimos a cessão", pontuou. Segundo Bacelar, foi pedido também que a SPU ceda à gestão estadual a Fortaleza de Morro São Paulo.

Ao Metro1, a SPU confirmou o pedido e informou que ele segue em tramitação desde julho deste ano. A reabertura para o público ocorrerá após a cessão e a implantação da nova gestão pelo governo estadual. “Por se tratarem de bens históricos tombados, esses processos requerem a avaliação criteriosa da Regional da Bahia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A análise visa garantir que o uso proposto para essas fortificações não cause impactos negativos a dois dos cenários mais emblemáticos da Costa Baiana”, apontou a SPU em nota.