Metropolítica
Decisão do Supremo obriga 12 partidos na Bahia a realizar eleição interna para escolha de dirigentes

Home
/
Notícias
/
Metropolítica
/
Renegociação do contrato com a CCR dificulta licitação para levar metrô até o Campo Grande
Concessionária deu início a processo de arbitragem para calcular repasses do governo com valores referentes à demanda 70% menor do que o previsto no acordo e quer maior parte da fatia da futura integração com o VLT
Foto: CCR/Divulgação
Chama-se CCR a pedra no caminho do projeto de extensão da Linha 1 do Metrô para o Campo Grande, obra irrigada com cerca de R$ 1,5 bilhão do PAC 3. Em sua visita mais recente a Salvador, na sexta-feira passada (23), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que a expectativa era a de lançar a licitação nas próximas semanas, mas que ainda faltava "um pequeno detalhe". "Está tudo pronto. Nós vamos tirar esse obstáculo da frente para que o governo do estado possa publicar, com o apoio do governo federal, a licitação da obra. O detalhe de que fala Rui não é tão pequeno assim. Pelo contrário. Isso porque a CCR, concessionária do metrô, exige reequilíbrio financeiro do contrato para operar o sistema. Trocando em miúdos, quer um acréscimo monetário para cobrir a demanda abaixo do previsto na concessão.
Conta no Vermelho
De acordo com uma fonte que tem assento na mesa de negociações entre governo e a CCR, o consórcio formado por Andrade Gutierrez, Mover Participações (leia-se Camargo Corrêa) e Soares Penido deu início a um processo de arbitragem cujo ponto-chave é justamente recalcular os valores referentes à demanda abaixo de 70% do estimado. Um dos pontos do impasse diz respeito aos eventuais efeitos negativos sobre o faturamento geral do metrô diante do começo das operações do VLT do Subúrbio.
Uma coisa e outra coisa
Ainda que assuma também a gestão do novo modal, e esse é o acerto que se desenha, a CCR alega que são duas companhias diferentes, cada uma com seu próprio centro de custo, e que o VLT vai absorver um alto número de passageiros do metrô. Para compensar o baque, a concessionária condiciona uma fatia mais gorda na tarifa de integração com o VLT, jogando para o governo a decisão de onerar o usuário com aumento na passagem ou subsidiar do próprio bolso o déficit a mais no contrato.
Leia na íntegra a nova edição da Metropolítica aqui.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.