
Cidade
Dona do restaurante Lafayette defende "ajuste ao gosto do cliente" como chave de sucesso na gastronomia baiana
Karine Queiroz concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (30)

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
Entrar no ramo da gastronomia em Salvador é mais do que servir pratos: é traduzir sabores e culturas com coragem e resiliência. Foi o que compartilhou Karine Queiroz, dona do restaurante Lafayette, no Comércio, em Salvador, e do tradicional Soho, durante entrevista ao Jornal da Metropole no Ar, nesta sexta-feira (30). Segundo ela, empreender na cozinha baiana exige paixão, insistência e olho afiado no gosto do cliente.
“Restaurante é um negócio difícil, é conta todo dia, é quiabo e camarão valendo igual. A gente começou com o Soho há 27 anos, depois veio o Lafayette, e no começo o cardápio não foi entendido. A gente apanhou muito, mas não desistiu”, contou.
A empresária relembrou que o Lafayette nasceu com uma proposta contemporânea, mas enfrentou resistência do público. Ela disse que o cardápio assinado por uma chef paulista não caiu no gosto dos baianos, que estranharam pratos como peixe com crosta de castanha — hoje um dos campeões de venda. Ao lado de parceiros críticos e uma análise do feedback dos clientes, Queiroz explicou que reformulou o conceito, apostou em ingredientes regionais e encontrou equilíbrio entre sofisticação e identidade local.
“Hoje o cliente quer sabor, textura e fartura. Não adianta servir uma amostra grátis. A gente ajustou tudo: ambiente, conceito e cardápio. E deu certo. A paixão pela comida é o que move tudo isso”, concluiu Karine Queiroz.
Confira a entrevista completa:
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.