Cidade
Prefeitura de Salvador regulamenta uso de patinetes elétricos com regras de circulação e penalidades

Associação se comprometeu a retirar cláusula discriminatória do estatuto e fará ações de reparação social voltadas à população transmasculina
Foto: Arquivo/Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
O Ministério Público da Bahia (MPBA) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Associação Afoxé Filhos de Gandhy para garantir a inclusão de homens trans no tradicional bloco carnavalesco. O acordo, assinado na segunda-feira (30), prevê a exclusão de cláusulas do estatuto que restringiam a participação a pessoas do sexo masculino cisgênero.
A medida atende a denúncias e manifestações públicas que apontaram a exclusão de homens trans dos desfiles, com base em regras discriminatórias. Com o TAC, o Afoxé se comprometeu a alterar formalmente o estatuto e divulgar, em suas redes sociais e site, uma nota pública afirmando que homens trans são bem-vindos no bloco.
Como forma de reparação social, a associação também doará R$ 10 mil ao Coletivo Mães da Resistência, que atua na defesa de familiares de pessoas LGBTI+ vítimas de violência. O recurso será destinado a projetos voltados especificamente para homens trans.
Além disso, o Afoxé Filhos de Gandhy produzirá até 400 camisas para o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), reforçando o compromisso com a promoção da inclusão e do respeito à diversidade de gênero.
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