
Cidade
Antiga sede do Detran-BA é alvo de invasões e depredações
Apesar do governo do estado manter vigilância no local, moradores da região relatam que a situação no imóvel público é de abandono

Foto: Metropress
Desativado há mais de um ano e meio, o antigo prédio do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), situado entre o Acesso Norte e a Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador, tem se tornado foco de denúncias por depredações, invasões e uso do espaço por autoescolas para a prática de alunos.
Apesar do governo do estado manter vigilância no local, moradores da região relatam que a situação no imóvel público é de abandono. De acordo com relatos, há pessoas acessando o terreno para vandalizar as estruturas e roubar materiais, como fiação elétrica.
Em entrevista ao Jornal da Cidade, em maio, o diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, chegou a confirmar que o espaço seria leiloado, mas admitiu que atos de vandalismo têm ocorrido, apesar da atuação conjunta com a Secretaria de Administração do Estado. “Aquele imóvel será vendido quando sair o edital e tiver o leilão. Nesse período, nós [Detran] e a Secretaria de Administração atuamos com a vigilância para coibir os atos de vandalismo”, disse o diretor à época.
Questionada sobre o atual uso do imóvel, a Secretaria de Administração da Bahia (Saeb) informou, por meio de nota, que mantém postos de vigilância patrimonial na antiga sede do Detran, situado no bairro de Pernambués. "O imóvel público está parcialmente desocupado, aguardando trâmites para ser leiloado".
A pasta ainda ressalta que no local ainda funciona a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), o que significa que há ao menos uma unidade ativa no espaço. Questionada sobre o uso de auto-escolas, a secretaria não respondeu.
História é antiga
A venda do terreno foi autorizada pela Assembleia Legislativa da Bahia entre 2020 e 2021. Segundo os termos legais, os recursos arrecadados deverão ser destinados ao Fundo Financeiro da Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado da Bahia (FUNPREV) e outros investimentos públicos.
Em janeiro deste ano, a Casa Civil do Estado informou que a expectativa era lançar os editais de venda da antiga sede ainda no primeiro semestre, mas não aconteceu. A medida depende da resolução de pendências cartoriais e da definição do modelo de licitação.
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