Cidade
Metrô de Salvador tem operação especial para partida entre Bahia e Fluminense neste sábado (9)

O alto comissário da ONU, Volker Türk, afirmou que a medida deve ser interrompida imediatamente
Foto: news.un.org
A ONU criticou duramente o plano aprovado por Israel para ocupar militarmente a Cidade de Gaza. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (8), o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, afirmou que a medida deve ser interrompida imediatamente, por violar decisões da Corte Internacional de Justiça e o direito dos palestinos à autodeterminação.
O plano faz parte da estratégia israelense para “derrotar o Hamas”, segundo o governo de Benjamin Netanyahu. A proposta israelense gerou reações internacionais negativas. A China expressou “sérias preocupações” e reafirmou que Gaza é parte inseparável do território palestino. A ministra de Segurança Energética do Reino Unido, Miatta Fahnbulleh, classificou a decisão como “equivocada” e alertou para o risco de agravamento da crise. Já a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, disse que a ocupação “apenas agravará a catástrofe humanitária” e reiterou a defesa de uma solução de dois Estados.
O plano inclui a retirada de civis da Cidade de Gaza — atualmente com cerca de 800 mil pessoas — e promete a liberação de ajuda humanitária fora das zonas de combate. A medida, no entanto, contraria o crescente apelo internacional por um cessar-fogo, pelo retorno dos reféns e pelo fim da ocupação israelense, que já dura quase dois anos em meio a uma guerra marcada por fome, destruição e críticas globais.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.