Polêmica de ocupação da areia na Barra volta às redes, e Semop promete reforço na fiscalização

A polêmica da ocupação da faixa de areia da Barra voltou a tomar as redes sociais neste final de semana, após a postagem de uma turista de Sergipe. Em vídeo publicado nas redes sociais, a mulher reclamou da falta de espaço para os banhistas que ocupavam a areia tomada por cadeiras e sombreiros, e comparou a praia de Aracaju. 

"O pessoal fala tanto de Aracaju, que o mar é longe da areia, pior é aqui, não tem nem onde ficar. "É um trepado em cima do outro, porque não tem espaço. Ali já é o muro da praia. Não dá. Aí, vocês querem falar de Aracaju. [Em] Aracaju, ninguém briga com ninguém para ficar na areia. Tem lugar para todo mundo", disse.

Em janeiro, o assunto também repercutiu entre os moradores da cidade após a reclamação de turistas sobre a quantidade de cadeiras e sombreiros no Porto da Barra. Diante das queixas, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou uma reunião com os permissionários e, segundo a pasta, reforçou uma regra que já existia: cada comerciante pode distribuir até 10 kits ( com um sombreiro, uma mesa e três cadeiras) e deixar recolhido até o uso do cliente.

Insatisfeitos, os comerciantes chegaram a realizar uma greve alegando que 10 kits eram insuficientes para arcar com os custos do serviço. O tema chegou a ser matéria de capa do Jornal Metropole. Relembre aqui.

Procurada, a Semop afirmou que, com a chegada do verão, vai intensificar a fiscalização já realizada na orla de Salvador para garantir o ordenamento e acesso à praia - em especial, nas áreas de grande movimento, como a Barra. “O local, mantém as mesmas adequações definidas para a alta estação de 2025, em que cada permissionário pode utilizar até 10 kits de mesas e cadeiras, devendo realizar a montagem dos equipamentos após as 8h, conforme a demanda dos clientes”, detalhou a pasta.