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Prefeitura diz que uso do Elevador Lacerda como espaço de eventos foi temporário e promete chamamento público
Gestão afirma que uso do espaço ocorreu por "permissão onerosa temporária" e diz que abrirá chamamento para futura exploração das salas

Foto: Tatiana Azeviche/Secretaria de Turismo
A Prefeitura de Salvador se manifestou após o Metro1 questionar a natureza da cessão de espaços dentro do Elevador Lacerda, patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), para a criação do “Conceito Lacerda”, casa de eventos idealizada pela empresária Andrea Velame. O uso do local para festas de alto padrão gerou polêmica e levantou dúvidas sobre possível privatização do equipamento público.
Segundo a gestão municipal, “foi realizada uma permissão onerosa temporária para a utilização de duas salas de 150 metros no período em que está sendo realizado o referido evento no Centro Histórico”. A prefeitura destacou ainda que, “conforme previsto na Legislação, esse processo independe de licitação”, e que a ocupação ocorreu “mediante pagamento de valor referente ao preço público”.
O espaço funcionou durante cerca de dois meses, enquanto ocorria a Mostra Casas Conceito, organizada pela mesma empresária. A mostra também ocorreu em meio a denúncias de intervenções irregulares em imóveis localizados em área tombada no Centro Histórico, incluindo a construção de um rooftop na Praça Municipal.
A gestão municipal afirmou também estar “concluindo as tratativas legais para lançar um chamamento público para quem tiver interesse em explorar esses dois espaços, com o objetivo de estimular e impulsionar o turismo e a geração de emprego e renda, de forma a atrair cada vez mais pessoas para o Centro Histórico”.
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