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Medrado comenta necessidade de cuidados a Camila Pitanga após morte de Montagner
O líder espírita José Medrado disse estar preocupado com Camila Pitanga, após a atriz ter presenciado o afogamento do seu colega Domingos Montagner na tarde da última quinta-feira (15), em um trecho do Rio São Francisco conhecido como "prainha", localizado na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas. [Leia mais...]

Foto: Divulgação
O líder espírita José Medrado, disse estar preocupado com Camila Pitanga, após a atriz ter presenciado o afogamento do seu colega Domingos Montagner na tarde da última quinta-feira (15), em um trecho do Rio São Francisco conhecido como "prainha", localizado na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas.
"Nós trabalhamos muito na religião a culpa. Ela procurou ajudá-lo por duas vezes e não conseguiu. E a culpa está muito associada, também, a uma resposta frustrada de uma situação que nós achávamos que controlávamos. Então toda vez que a gente pensa que controla uma situação e aquela situação foge do nosso controle, não conseguimos dominar e ela vai em sentido diferente, tendemos à culpa. Ela [Camila] vai precisar, sim, de um acompanhamento, de um processo muito grande para rever a culpa, sobretudo porque neste momento entra o aspecto da finitude: 'Poderia ser eu também'. Então, as emoções e os sentimentos terminam por se chocar. Eu fico preocupado com a dor da família, mas também com Camila, nesse sentido de que ela vai sofrer", justificou.
Medrado acredita que o espírito do ator vai estar bem, apesar de assustado. Sob o olhar da doutrina espírita, o líder religioso avaliou a morte de Montagner como uma ação de autocomando — ou seja, uma decisão tomada por nosso livre arbítrio e que não necessariamente faz parte do carma de cada um. "Ele 'foi' por essas contingências da vida. As coisas podem acontecer só porque estamos neste mundo e estamos sujeitos a tudo. É isso", disse.
Para Medrado, o "choque generalizado" da população tem a ver com a entrada da perda em nossas casas através do contato diário com Montagner, ainda que pela televisão. "Aproveitamos esta dor para chorar as nossas dores e também para aflorar o medo que nós guardamos na constatação da insignificância da vida. Com uma morte trágica, de repente, com alguém no auge do seu sucesso, inexoravelmente o nosso inconsciente trabalha nesse sentido, ou seja, a constatação de que isso pode acontecer com qualquer um, inclusive com nós mesmos", falou.
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