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"Ou Nilo incorpora aumento ou paga multa de R$ 1,8 milhão", diz sindicalista

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"Ou Nilo incorpora aumento ou paga multa de R$ 1,8 milhão", diz sindicalista

Em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (20), o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Sindsalba) detalhou a "briga" pelos direitos dos funcionários e afirmou que propositadamente, Nilo se nega a cumprir a decisão. [Leia mais...]

"Ou Nilo incorpora aumento ou paga multa de R$ 1,8 milhão", diz sindicalista

Foto: Reprodução/Secom

Por: Gabriel Nascimento no dia 20 de outubro de 2016 às 10:50

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Marcelo Nilo, pode pagar uma multa diária de R$ 5 mil, retroativa a 2015. Na última terça-feira (18), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou que a Casa incorpore "imediatamente" à folha de pagamento um aumento diferenciado concedido aos servidores no ano de 1991.

Em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (20), o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Sindsalba), Flávio Abreu detalhou a "briga" pelos direitos dos funcionários e afirmou que propositadamente, Nilo se nega a cumprir a decisão. "Ele não desconhece, mas fica recorrendo com embargos. Ele entrou no Supremo, já perdeu várias vezes. Na Procuradoria-Geral da União, Ministério Público, Advocacia-Geral da União, em todas as instâncias ele vem perdendo e fica protelando o cumprimento", afirmou.

"Entramos na Justiça há 24 anos e esse processo vem rolando. É uma briga intensa entre servidores e os gestores da ALBA. São 128 mil de processos tramitando em julgado e Nilo não quer fazer a incorporação. É um valor pequeno que é dividido entre 66 servidores", acrescentou. De acordo com o dirigente sindicalista, a multa que somada chega R$ 1,8 milhão deve ser paga do próprio bolso de Nilo, caso ele não cumpra a decisão. "Vamos pedir o cumprimento. Ou ele incorpora ou paga essa multa como pessoa física", finalizou.