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Coordenadora do Sindilimp-BA, Ana Angélica, é solta

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Coordenadora do Sindilimp-BA, Ana Angélica, é solta

Após ser presa na manhã deste sábado (25), a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp-BA), Ana Angélica Rabelo, foi solta agora a pouco. Ela foi detida durante um protesto que cobrava o pagamento de salários atrasados dos servidores terceirizados, realizado em frente ao Colégio Landulfo Alves, em Salvador. [Leia mais...]

Coordenadora do Sindilimp-BA, Ana Angélica, é solta

Foto: Reprodução/ Bocão News

Por: Matheus Morais no dia 25 de julho de 2015 às 14:42

Após ser presa na manhã deste sábado (25), a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp-BA), Ana Angélica Rabelo, foi solta agora a pouco. Ela foi detida durante um protesto que cobrava o pagamento de salários atrasados dos servidores terceirizados, realizado em frente ao Colégio Landulfo Alves, em Salvador.


De acordo com o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) a confusão teve início após um funcionário se irritar e jogar ovos em meio ao protesto. “E foi recebido com mais de oito viaturas e a polícia achou por bem, a mando do governo do estado, deter a Ana Angélica, coordenadora do sindicato e Edson Conceição”, explicou o vereador que garantiu que os ovos não foram arremessados contra os policiais.


“Primeiro eles fizeram um tour na cidade, até trazerem [os presos] para a Central de Flagrantes. Estamos aqui esperando ver o que vai acontecer, mas a direção do sindicato já manteve a paralisação e ampliou para outros municípios”, afirma Suíca. De acordo com o Sindilimp, caso a prisão da coordenadora e o funcionário do sindicato seja mantida, a categoria vai cruzar os braços e paralisar o serviço de coleta em toda a Bahia. “O aterro sanitário está parado, em solidariedade e contra a arbitrariedade, se ela continuar presa, vai continuar parada”, conclui Suíca.


Mesmo que a coleta de lixo, que é realizada pelos trabalhadores da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), seja mantida, com o fechamento do único aterro sanitário seco de Salvador, os caminhões ficariam impossibilitados de descarregar, logo, a coleta não poderia ser realizada.