Cidade
Manifestação na Estação da Lapa em Salvador defende taxação dos super-ricos e fim da escala 6x1

A crise do Jornal A Tarde deixou de ser novidade há um bom tempo, mas as últimas demissões em massa e denúncias de funcionários mostram que o panorama é ainda pior na administração do centenário jornal baiano. [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/ Metropress
A crise do Jornal A Tarde deixou de ser novidade há um bom tempo, mas as últimas demissões em massa e denúncias de funcionários mostram que o panorama é ainda pior na administração da centenária publicação baiana.
Na última quarta-feira (5), a reclamação de uma repórter que reivindicava melhorias na segurança do jornal terminou em suspensão de dois dias, iniciada nesta quinta (6). Marjorie Moura, que trabalha no A Tarde há quase 23 anos e é presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia, recebeu com indignação a notícia que seria afastada após ter se manifestado no correio interno da empresa contra a falta de segurança.
\'Apesar de ser presidente do sindicato, eu me comuniquei enquanto presidente da empresa na qual eu trabalho por quase 23 anos. Isso é um problema recorrente, essa questão da falta de segurança, com a circulação de pessoas estranhas dentro da empresa. Mais grave ainda é para nós jornalistas porque muitos não gostam de algo que a gente escreve\', acredita.
De acordo com Marjorie, na empresa a falta de liberdade para reivindicar melhorias não é o único problema. O grupo não pagou nem mesmo o 13º salário dos funcionários referente ao ano passado e retém cobrança do tíquete refeição há 3 meses. \'Tudo isso cria um clima horroroso para a gente. Precisamos nos sujeitar a uma convivência pacífica para que a situação para não piore\', pontuou a jornalista ao Metro1.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.