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Mesmo com denúncias, Vilas Boas diz que não poderia excluir Hygia de processo
Questionado sobre o assunto em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (9), o secretário estadual de Saúde Fábio Vilas Boas lembrou o processo seletivo e disse que a Saeb não poderia ter excluído a Hygia apenas por denúncias que não foram julgadas. [Leia mais...]

Foto: Reprodução/Sesab
A presença do Instituto Hygia na administração da Maternidade José Maria de Magalhães Netto – a maior do estado – segue sendo debatida em Salvador. A empresa, acusada de deixar um rombo de R$ 95 milhões em um hospital de Barueri, em São Paulo, assumiu a gestão da unidade este ano.
Questionado sobre o assunto em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (9), o secretário estadual de Saúde Fábio Vilas Boas lembrou o processo seletivo e disse que a Saeb não poderia ter excluído a Hygia apenas por denúncias que não foram julgadas. 'Fizemos o processo aberto para o Brasil inteiro, uma OS [Organização Social] apresenta sua documentação, a Saeb confere se está em dia e se ela está habilitada. Não há mecanismos no estado para excluir empresas por eventuais denúncias. Você olha a empresa, fica com raiva, mas eu não tenho como restringir quem vai disputar', disse.
Ainda segundo o secretário, o Estado e a Santa Casa dividem a 'culpa' pelos problemas na administração da Hygia. 'Eles tiveram dificuldades no começo da gestão, várias razões, parte culpa do estado, parte culpa da Santa Casa que estava lá e deixou estoques vazios, parte culpa deles que ainda não estavam preparados legalmente com a papelada toda para entrar no processo. Todo processo de transição é difícil mas já temos 3 meses de gestão lá dentro. Eu estive lá, percorri a maternidade, entrevistei médicos, sindicato, e havia um clima de integração e torço para que a gestão na Hygia consiga evoluir bem porque quantos mais OS tivermos, melhor', concluiu.
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