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Realidade contradiz Transalvador, e comprar cartela da Zona Azul é verdadeiro teste de paciência
Toda vez que a Metrópole questiona o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, sobre a dificuldade de conseguir uma cartela da Zona Azul com os guardadores, a resposta é sempre a mesma: 'Começou a vender na Transalvador'. Desta vez, resolvemos seguir o conselho de Muller e fomos até a sede da autarquia, nos Barris, comprar a famigerada cartela [Leia mais...]

Foto: Metropress
Toda vez que a Metrópole questiona o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, sobre a dificuldade de conseguir uma cartela da Zona Azul com os guardadores, a resposta é sempre a mesma: 'Começou a vender na Transalvador'. Desta vez, resolvemos seguir o conselho de Muller e fomos até a sede da autarquia, nos Barris, comprar a famigerada cartela.
Está pensando que a única dificuldade foi se deslocar até os Barris? Enganou-se. Esse é só a primeira tarefa de uma missão que parece impossível. A jornada, além de longa, é repleta de desinformação por parte dos servidores. Passamos meia hora no local até conseguir adquirir as cartelas — que, descobrimos lá, só podem ser compradas no número mínimo de dez. Ou seja, como há três tipos de zona azul — R$ 3, R$ 6 e R$ 9 — na cidade, a compra mínima para ficar 100% seguro é de R$ 180. Sim. R$ 180.
Além disso, o motorista que for até o local tentar comprar a cartela vai ter que contar com a boa sorte, pois o lugar possui pouquíssimas vagas e a atenção máxima dos agentes. “Não coloca aí não, que eles multam aqui dentro”, adiantou um vigia. Outro segurança, da própria Transalvador, aconselhou a reportagem a estacionar debaixo de uma placa que diz 'Apenas veículos oficiais'. Assim fica realmente difícil.
Veja o vídeo completo da saga da cartela:
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