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Diretor do Setps fala de prejuízo e reclama de rodoviários: \'Não aceitam nada\'
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, Castro destacou a falta de condições para atender a todas as reivindicações da categoria, que segundo ele, não aceita propostas. 'A recessão é muito grave e atinge todo o país. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
O diretor de Relações Institucionais do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, comentou o andamento das negociações com os rodoviários — em estado de greve desde a última quinta-feira (11).
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, Castro destacou a falta de condições para atender a todas as reivindicações da categoria, que segundo ele, não aceita propostas. 'A recessão é muito grave e atinge todo o país. Estamos com um prejuízo de R$ 100 milhões do ano passado. Hoje, são R$ 12 milhões por mês. Isso gera uma dificuldade muito grande para o transporte. Nós estamos dispostos a discutir o reajuste, mas queremos a retirada do cobrador nas linhas de baixa demanda nos feriados e fins de semana. Isso é bom porque o cobrador tira folga e eu não pago hora extra', afirmou.
'O sindicato não aceita nada que a gente propõe e diz que a gente quer acabar o mundo. Essa é a nossa realidade. Estamos com dificuldades de fazer as folgas sábado e domingo e o sindicato quer aumento de 9%. 30% de aumento no ticket. Parece que estamos vivendo na Suécia', reclamou.
Para o diretor, uma greve agora é sinônimo de caos. 'Se fizer a greve, nós que podemos não voltar, porque não temos condições de comprar nem diesel, nem nada. A gente não tem dinheiro. Nosso produto é perecível', concluiu.
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