Cidade
Metrópole flagra coletes guardados no primeiro dia de travessia após tragédia
Repórter da Metrópole, André Teixeira embarcou para Salvador na lancha Nossa Senhora da Penha e flagrou problemas nas embarcações que continuam operando [Leia mais...]
Foto: André Teixeira/Metropress
Cinco dias após a tragédia envolvendo a lancha Cavalo Marinho I, que causou a morte de 19 pessoas na última quinta-feira (24), as lanchas rápidas voltaram a fazer o trajeto entre Mar Grande e Salvador nesta terça-feira (29), manhã de tempo aberto e pouco vento – situação bem diferente da encontrada no dia do acidente. Repórter da Metrópole, André Teixeira embarcou para Salvador na lancha Nossa Senhora da Penha.
Funcionário da construção civil em Salvador, Elinaldo Rocha pega as lanchinhas todos os dias. Ele não estava na Cavalo Marinho I no dia do acidente, mas conta que tinha amigos na embarcação. “Tinha amigos na embarcação, mas eles conseguiram se salvar”, contou. Apesar do medo, segundo Elinaldo, a rapidez das lanchas faz com que elas tenham a preferência dos moradores da ilha. “No momento, o povo ainda tá meio com medo, eu mesmo prefiro a lancha que o ferry, mas ainda tem gente muito abalada. Hoje ainda tinha familiares fazendo protestos”, completou.
Coletes em armário
Uma das principais queixas dos passageiros da Cavalo Marinho I foi a dificuldade para conseguir acessar os coletes salva-vidas. E a situação não é tão diferente na lancha Nossa Senhora da Penha. O repórter da Metrópole encontrou os equipamentos de segurança guardados em um armário no segundo piso da embarcação - o que poderia dificultar o acesso num momento de pânico.
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