Carcaça de baleia encontrada morta em Ondina ainda não foi totalmente removida; mar agitado dificulta ação
A remoção da carcaça da baleia jubarte que foi encontrada na última sexta-feira (1º), na praia de Ondina, em Salvador, está sendo dificultada por conta do mau tempo e mar agitado na cidade, nesta segunda-feira (4). De acordo com a Marinha, as ondas chegam a 3 metros de altura.[Leia mais...]
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Por Paloma Morais no dia 04 de Setembro de 2017 ⋅ 15:12
A remoção da carcaça da baleia jubarte que foi encontrada na última sexta-feira (1º), na praia de Ondina, em Salvador, está sendo dificultada por conta do mau tempo e mar agitado na cidade, nesta segunda-feira (4). De acordo com a Marinha, as ondas chegam a 3 metros de altura.
A remoção do animal foi iniciado no sábado (2) pela Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e a maior parte do corpo já foi removida durante o fim de semana, porém, ainda existem restos no mar. Cerca de 15 agentes de limpeza trabalham no local nesta segunda com o auxílio de cordas e um caminhão guindaste. Todo o material recolhido vai ser encaminhado ao Aterro Metropolitano da Capital (AMC), localizado no CIA. A baleia morta tem 13 metros e pesa 40 toneladas.
De acordo com o Projeto Baleia Jubarte, o corpo do animal estava em estado de decomposição avançado, o que levanta a hipótese principal de que a baleia morreu em alto mar e foi levada pela força do mar em direção a praia, ficando presa entre as pedras. O animal foi o primeiro a encalhar em Salvador na temporada de reprodução deste ano, que inicia, segundo especialistas, em julho e se estende até outubro. As baleias migram para o litoral da Bahia atraídos pelas águas quentes, para acasalar e dar à luz filhotes. Elas normalmente preferem o sul do estado.