Cidade
Passageiro fica preso entre trem e plataforma ao tentar atravessar trilhos de metrô em Salvador

"SOS, procura-se um emprego". Este é o chamado de Rosana Barbosa dos Santos, de 29 anos, que há pelo menos uma semana — diariamente — vai até a Avenida Luiz Viana Filho, a Paralela, em Salvador, com uma placa na tentativa de conseguir uma oportunidade. Ela é moradora do Bairro da Paz e está desempregada há dois anos. [Leia mais...]
Foto: Leitor/Metro1
"SOS, procura-se um emprego". Este é o chamado de Rosana Barbosa dos Santos, de 29 anos, que há pelo menos uma semana — diariamente — vai até a Avenida Luiz Viana Filho, a Paralela, em Salvador, com uma placa na tentativa de conseguir uma oportunidade. Ela é moradora do Bairro da Paz e está desempregada há dois anos. "Sempre fiz faxina, mas agora estou atrás da minha carteira assinada", contou ao Metro1.
De acordo com ela, a ideia surgiu com o desespero. "Eu já botei muitos currículos e só gastando dinheiro em vez de comprar um pão, alguma coisa... Não posso mais gastar com isso, por isso fiz a placa. É mais útil. As pessoas me veem no sol quente", acrescentou.
Rosana faz parte dos mais de treze milhões de desempregados indicados em um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados na terça-feira (31) indicam que a taxa de desocupação está em 12,4% no país. Para piorar, a expectativa não é nada boa. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) disse no mesmo dia que o desemprego deve demorar para cair no Brasil.
Enquanto isso, Rosana, mãe de duas filhas, de 1 e 14 anos, segue ilustrando a realidade de tantos outros. "Busco vaga na área de serviços gerais ou em mercados. O número para contato é o (71) 98841-5848", concluiu.
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