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ʹO que muda o povo não é o voto, é o passar do tempoʹ, defende Marcelo Nova
O cantor e compositor Marcelo Nova, da banda Camisa de Vênus esteve na Rádio Metrópole nesta sexta-feira (3) e comentou sobre o atual cenário da política no país. Segundo o músico, que afirmou não exercer o voto desde 1989, ʹo que muda o povo não é o voto, e sim, o passar do tempoʹ. [Leia mais...]

Foto: Jéssica Galvão/ Metropress
O cantor e compositor Marcelo Nova, da banda Camisa de Vênus esteve na Rádio Metrópole nesta sexta-feira (3) e comentou sobre o atual cenário da política no país. Segundo o músico, que afirmou não exercer o voto desde 1989, ʹo que muda o povo não é o voto, e sim, o passar do tempoʹ.
"A última vez que eu saí de casa para votar foi em 1989. Eu votei pra presidente em Mário Covas na eleição que ficaram Lula de um lado e Fernando Collor de outro. A partir daí, eu me abstive desse tipo de manifestação, porque eu não acredito nessa história. O que muda o povo não é o seu voto imediatista, é o passar do tempo. Não é essa coisa idiota: ʹvou votar em fulano no partido talʹ. O Brasil, talvez vá deixar de ter essa realidade, talvez daqui a 200 anos, 300 anos. Porque o movimento do tempo não é assim, agora. Temos momentos de avanços e de retrocessos ", afirmou.
Citando outras gerações, ele reiterou que não ʹadianta continuar votandoʹ, já que nada mudou nos últimos tempos. "Meu pai, ele viu Getúlio Vargas, Café filho, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, ditadura militar, Sarney...mudou alguma coisa para você, para seus pais, sua família, nos últimos 70 anos do país? Então o que adianta continuar votando, cacete???", justificou de forma contundente.
O músico também ironizou a falta de honestidade dos políticos brasileiros. "Não existem corruptos no Brasil, né? O único que quer ser corrompido sou eu, né? Tô louco que alguém me faça uma proposta de corrupção. Vou dizer: ʹquero, meu filho. Você é o articulador e e eu sou laranjaʹ, porque não aguento mais tanta honestidade, tanta gente de bem fazendo declarações", disse, citando o Partido dos Trabalhadores (PT): "Jogava pedra em todo mundo! Pra eles todo mundo era ladrão! O poder corrompe", concluiu.
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