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Litorânea, Salvador sofre para ʹvingarʹ coqueiros; secretaria culpa salinidade

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Litorânea, Salvador sofre para ʹvingarʹ coqueiros; secretaria culpa salinidade

Com orçamento anual de R$ 10 milhões da Prefeitura de Salvador para o paisagismo na cidade, a orla da capital continua com aspecto quase desértico pela falta de coqueiros. [Leia mais...]

Litorânea, Salvador sofre para ʹvingarʹ coqueiros; secretaria culpa salinidade

Foto: Leitor Metro1

Por: Luiza Leão no dia 22 de novembro de 2017 às 16:59

Com orçamento anual de R$ 10 milhões da Prefeitura de Salvador para o paisagismo na cidade, a orla da capital continua com aspecto quase desértico pela falta de coqueiros. Questionado sobre o assunto, o titular da Secretaria da Cidade Sustentável (Secis), André Fraga, alegou ao Metro1 que uma praga recente tem atingido as árvores já existentes, mas que o principal problema é que o elevado nível de salinidade em pontos da orla, com destaque para o trecho da Boca do Rio a Amaralina, prejudica o desenvolvimento das plantas.

"Os coqueiros são como qualquer outro ser vivo, nascem, crescem e morrem se não houve reposição. Em alguns pontos, especificamente, há uma dificuldade grande de você ter uma reposição dos coqueiros por causa da salinidade e do vento. Salvador tem um dos pontos de salinidade mais agressivos do Brasil. Isso faz com que a vegetação em si resista muito a crescer", disse ao Metro1.

André Fraga negou que a orla de Salvador tenha poucos coqueiros em um comparativo com de outras cidades no Nordeste, como Recife, por exemplo. "Eu não diria que tem poucos comparado com outras capitais. Nós temos bastantes coqueiros. A questão é que não houve reposição de coqueiros ao longo do tempo", apontou.

O secretário afirmou que vai se reunir dentro de 20 dias com outras secretarias para discutir novas medidas sobre esse aspecto. "A prefeitura está estudando a implantação de um horto para que a população já cresça adaptada a essa realidade climática", falou.