Presidente de fundação defende requalificação e preservação do Rio Vermelho

Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (29), a Presidente da Fundação Mario Leal Ferreira, Tânia Scofield, comentou sobre a requalificação dos 70km da nova Orla de Salvador e começou falando sobre o trecho do Rio Vermelho. "A gente vem discutindo o projeto desde 2003 com Guilherme Bellintani, logo que eu cheguei participei de uma conversa onde estavam várias representaçãoes de associações, lideranças comunitárias, evidente que o Rio Vermelho por si só tem uma visibildiade muito grande", disse.

Tânia afirma também que são feitas reuniões sistemáticas para que o maior número de pesssoas envolvidas tenham as informações das mudanças. "Apesar da mobilização, algumas pessoas acabam não tendo conhecimento. Eu tenho uma carta que foi enviada para a fundação, onde levanta duas questões que atendemos, da questão do Monumento a Caramuru, e a outra é questão que levantada foi da Praça Colombo como se fosse fazer alguma alteração, não fizemos nenhuma alteração, ela continua da mesma maneira", pontuou.

A presidente ainda defendeu a preservação da cultura da cidade duarnte a mudança. "Eu diria que o ponto positivo é a requalificação da orla, que ficou tanto tempo degradada, essa degradação impede que o uso do espaço público tão importante. Por mais que a gente busque trazer aquilo que já existe na história sempre têm pontos negativos. Somos uma penísula e com a orla degradada e comprometendo o usos desse espaço pela população. Estamos tentando corrigir, mas de modo geral acredito que a requalificação é muito importante".

O projeto é elaborado pela equipe técnica da Fundação Mário Leal Ferreira, com investimento total de R$44 milhões. A requalificação do Rio Vermelho atende o trecho de orla entre o Quartel de Amaralina e a Praia da Paciência e deve ser concluída em 2016.