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Economista diz estar preocupado e oferece alternativas para quadro do país

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Economista diz estar preocupado e oferece alternativas para quadro do país

O economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Márcio Pochmann, comentou em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (21), sobre o quadro atual da economia brasileira e declarou preocupação com o futuro do país. [Leia mais...]

Economista diz estar preocupado e oferece alternativas para quadro do país

Foto: Reprodução / Educação Política

Por: Camila Tíssia no dia 21 de outubro de 2015 às 08:13

O economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, Márcio Pochmann, comentou em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (21), sobre o quadro atual da economia brasileira e declarou preocupação com o futuro do país. "Na verdade nós trabalhamos, tivemos reuniões nos estados brasileiro, um documento que analisa essa situação e oferece altenativas. Nos anos 80, o PMDB lançou um documento chamado esperança e mudança quando Delfim Neto era o chefe da economia. Nesse documento havia algumas críticas e oferecia mudanças, e ofeercia soluções para sair do regime militar e entrar na democracia, esse documento me inspirou. A presidente Dilma foi eleita para um mandato de 4 anos, está faltando um programa de governo a médio e longo prazo", disse. 

Márcio Pochmann ainda reforçou os comentários sobre o documento, que segundo ele pretende ser uma contribuição no debate a respeito de alternativas. "Pôs a entendermos que o que foi prometido não foi cumprido, estamos em outro, a inflação esta em 9%, as finanças públias pioraram, há um aumento de desemprego, é uma momemnto de pensar, de refletir. Vamos relmbrar que estamos há 30 meses com a taxa de juros subindo, o aumento da taxa de juros não diminuiu a inflação. É um momento de repensar e mudar a política econômica brasileira", completou.

Segundo o economista, existem também canais dirteos de discussões com a sociedade e tem acontecido debates nas cidades brasileiras. "É um movimento que pretende construir uma alternativa diferente para o Brasil. Do ponto de vista da política econômica, o Ministério da Fazendo tenta cortar gastos e aumentar receitas, há um esforço do governo em cortar gastos, mas o Banco Central tem sido devastador, não baixa a taxa de juros, esse ano vamos comprometer 8.2% do PIB para pagar a dívida pública. Há uma contradição".