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PDDU: secretário diz que promotora "está fazendo jogo de números"

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PDDU: secretário diz que promotora "está fazendo jogo de números"

As novas definições do PDDU têm sido discutidas sem chegar a um consenso, ultimamente. O secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro, comentou sobre o assunto, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (3) e respondeu às acusações feitas contra ele pela promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público da Bahia, Hortênsia Pinho. [Leia mais...]

PDDU: secretário diz que promotora "está fazendo jogo de números"

Foto: Metropress

Por: Camila Tíssia no dia 03 de novembro de 2015 às 08:28

As novas definições do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo do Município de Salvador (Louos) têm sido discutidas sem chegar a um consenso, ultimamente. O secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro, comentou sobre o assunto, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (3) e respondeu às acusações feitas contra ele pela promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público da Bahia, Hortênsia Pinho. Após confusão, no ultimo dia 26, quando foi realizada a 14ª audiência pública para discutir o tema, a promotora declarou que o secretário estaria "mudando o foco da discussão do projeto". 

"A promotora está fazendo um jogo de números, para chegar a 14 audiências públicas tivemos que fazer estudos, não foi do nada. Então, ela dizer que de 14 audiências, seis foram para discutir a minuto, está errado. Ela faz jogo de números. Trouxemos especialsditas de fora do país, a minuta não foi construída do nada, a minuta foi construída pela sociedade", afirmou Pinheiro. 

Entre as declarações feitas por Hortência, ela chegou a afirmar também que os profissionais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratados para elaboração do Plano Salvador 500, não conhecem a cidade e Silvio rebate dizendo que "ela dizer isso é segregar". "A Fipe conhece Salvador e trouxe especilistas locais, a Fipe foi o contrato que permitiu que a gente pudesse fazer as contratações dos estudos. Foram contratadas pessoas que têm conhecimento do desenvolvimento urbano. O acesso a informação é muito fácil", falou.

O secretário ainda explicou como são montados os documentos para execução do PDDU. "Nós contratamos estudos básicos para enteder a cidade e fazer a minuta, não é do nada. É a lei que estabelece diretrizes e conceitos para o desenvolvimento da cidade. Apresentamos diagnósticos, e foram criticados, mas foi consolidado em documento. Nós apresentamos o prognóstico tendenciado, a gente levou em audiência pública, nós fizemos o nosso dever de casa apresentado nossa perspectiva de futuro. Isso tudo faz parte do que estabelece o estaduto da cidade", acrescentou.