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Dono do grupo San Sebastian: sigla LGBTQI+ é 'maluquice'
Ainda durante a entrevista, Magal afirmou que o atual modelo de abadá do grupo ajuda os "gordinhos"

Foto: Bnews
Um dos sócios do grupo San Sebastian, um dos maiores no ramo do entretenimento voltado para o público LGBTQI+ no Brasil, André Magal afirmou ao A Tarde ser uma "maluquice" a mudança na sigla que inclui travestis, transsexuais, interssexuais e queers -- pessoas que não se identificam com os padrões de heteronormatividade impostos pela sociedade e transitam entre os “gêneros”.
“Agora tem um bocado de sigla. Sei que já tem um T aí no meio, um Y. Acho que GLS engloba tudo. Pô, se é travesti, é gay”, afirmou, ao explica o motivo de ainda usar a sigla GLS, que abrange apenas gays, lésbicas e simpatizantes.
A matéria completa pode ser lida aqui. Ainda durante a entrevista, Magal afirmou que o atual modelo de abadá do grupo ajuda os "gordinhos".
“Antigamente, o que o gordinho fazia quando pegava o abadá? Rasgava do lado. Ele era obrigado a reformar. Hoje não. É só deixar aberto, botar uma camisa branca e acabou”.
Após a publicação, Gagliano afirmou que não intenção de desmerecer ninguém da nossa comunidade. “Conversei com várias pessoas amigas e queridas e entendi a importância de termos todas as letras da sigla LGBTQI+ para que possamos acolher o sofrimento de todos e dar visibilidade aos que são ainda mais discriminados, como os transgêneros e travestis. Toda dor deve ser acolhida. Eu já senti e sinto, muitas vezes, a dor da discriminação por ser gay. Em piadas, risadinhas, etc. Sei como é difícil. Peço desculpas e reforço que estamos juntos na luta”, justificou.
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