
Cidade
Amigos de Scank homenageiam artista com 'grafitaço' nos Barris
Grafiteiro de 27 anos foi morto no dia 13 de fevereiro; família ainda busca respostas para o caso

Foto: Bianca Justiniano / Divulgação
Amigos e familiares do grafiteiro Jailson Galdino de Souza Santos, o Scank, se reuniram ontem (1°), na pista de skate dos Barris, em Salvador, para saudar a memória do artista e cobrar agilidade nas investigações do crime que o vitimou. O ato foi promovido pelo coletivo Lama Original, do qual Scank fazia parte.
Durante o ato, diversos artistas da cidade promoveram um mutirão de grafite na praça, onde pintaram o nome do artista em diferentes estilos. O rosto de Scank também foi desenhado ao lado das imagens de outros dois grafiteiros mortos, Mito e Obzo.
O grafiteiro de 27 anos morreu no dia 13 de fevereiro, após levar um tiro enquanto trabalhava em um muro no bairro do Imbuí. O amigo que estava com ele também foi agredido, mas conseguiu sobreviver.
A mãe de Scank, Leonice Galdino de Souza, disse, em entrevista ao jornal Correio, que desde que prestou depoimento, um dia após o crime, ainda não teve informações sobre o andamento da investigação e cobrou respostas ao assassinato do filho.
“Teve o período do Carnaval e acredito que pode ter sido por isso que ainda não nos informaram, mas a gente está fazendo esse movimento pedindo justiça. Queremos que o caso seja lembrado e que nos falem como está a investigação, se já conseguiram provas e suspeitos”, disse.
Parentes e amigos do grafiteiro devem realizar uma nova manifestação no dia 13 de março, às 15h, em frente à sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), para cobrar respostas para o caso.
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