
Cidade
‘Eu me retei’: Neto explica decisão de organizar filas em agências da Caixa
O ajuste tem sido feito com auxílio da Guarda Municipal, que originalmente tem a obrigação de proteger o patrimônio da cidade

Foto: Bruno Concha/Secom
Mesmo sem ser obrigação do município, a prefeitura de Salvador começou a organizar filas que se formaram em agências da Caixa Econômica Federal. A aglomeração de pessoas aconteceu por conta da liberação do saque emergencial de R$ 600 reais. Com potencial alto de disseminar o novo coronavírus, a prefeitura decidiu intervir e organizar as filas nos bancos.
“Eu me retei. Chegou num momento que não dava mais para aceitar o que estava acontecendo. A Caixa é um órgão federal e eles não fizeram nada. Minha preocupação é com o povo. Se eu fechasse a agência, eu ia deixar aquela pessoa que vai ali buscar o benefício impedida de receber. Se a gente não ordena, tira o braço da seringa e diz que o problema não é nosso, o coronavírus se espalha”, afirmou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.
O ajuste tem sido feito com auxílio da Guarda Municipal, que originalmente tem a obrigação de proteger o patrimônio da cidade. “Decidi colocar a Guarda Municipal, banquei essa conta porque estamos pagando hora extra, e fizemos o ordenamento, colocar cadeira, distribuir máscara, fazer distribuição de máscara e medição de temperatura nessas filas da Caixa Econômica. A gente vai precisar aumentar o efetivo da guarda, mas em função dessas medidas de contenção de despesas tivemos que suspender a convocação dos concursados e concessão de reajuste”.
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