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Lindbergh diz que é hora do PT mostrar vitalidade e responder ataques da direita
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) adotou um discurso intenso e enxergou no Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores uma oportunidade da sigla mostrar a sua "vitalidade". Durante o evento realizado nesta quinta-feira (11), em Salvador, o parlamentar afirmou também ser o momento propício para um debate profundo dentro do partido. "É um momento importante para o PT mostrar a sua vitalidade e responder os ataques da direita. Este é um congresso para a reflexão e para o debate político", disse ele. [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/ Metropress
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) adotou um discurso intenso e enxergou no Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores uma oportunidade da sigla mostrar a sua "vitalidade". Durante o evento realizado nesta quinta-feira (11), em Salvador, o parlamentar afirmou também ser o momento propício para um debate profundo dentro do partido.
"É um momento importante para o PT mostrar a sua vitalidade e responder os ataques da direita. Este é um congresso para a reflexão e para o debate político. Estou defendendo muito a necessidade de reorientarmos a política econômica, de forma a preservar o crescimento e a geração de empregos. Este deve ser um congresso de debates, uma coisa é o governo e outra coisa é o partido", afirmou ele, em entrevista ao Metro1.
O senador carioca também ressaltou as diferenças existentes no governo. "O governo é de coalizão, onde temos a Kátia Abreu e o Patrus Ananias. Devemos assumir o nosso papel, que é o de um partido de esquerda nessa coalizão, que defende as suas posições. Não é necessário o governo concordar com tudo que o PT decide, assim como não é necessário que PT concorde com tudo que o governo fala", declarou.
Segundo o petista, o evento que reúne as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores deve ser pautado nas discussões sobre a questão econômica vivida pelo país. "Agora, tem algo que eu acho que vai ser o foco do debate, que é o questionamento desse rumo da política econômica. Estamos caminhando para uma recessão. Não iremos resolver o problema fiscal desta forma, porque a arrecadação vai cair muito com essa desaceleração econômica. Se por um lado fazemos um aperto em cima dos trabalhadores, a cada reunião do Copom, aumenta-se a taxa de juros. O impacto fiscal é violentíssimo", disse.
"Acho que esta será a tônica do congresso. Por mais que existam nuances diferentes entre as correntes, vai ficar claro, porque vão querer vender a ideia de que isso não existe. Mas todos vão discutir a política econômica", completou o senador.
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