Cultura
Historiador relança livro sobre Marquesa de Santos e contesta novela da Globo: “Caricata”
Escritor e historiador, Paulo Rezzutti relançou o livro “Domitila: A verdadeira história da marquesa de Santos”. Domitila de Castro viveu de 1797 -1867 e foi a mais famosa amante do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I. Em conversa com Mário Kertész durante o Jornal do Meio Dia, nesta segunda-feira (4), Rezzutti explicou como começou a história entre o príncipe e Domitila [Leia mais...]
Foto: Divulgação/Rede Globo
Escritor e historiador, Paulo Rezzutti relançou o livro “Domitila: A verdadeira história da marquesa de Santos”. Domitila de Castro viveu de 1797 -1867 e foi a mais famosa amante do primeiro imperador do Brasil, Dom Pedro I. Em conversa com Mário Kertész durante o Jornal do Meio Dia, nesta segunda-feira (4), Rezzutti explicou como começou a história entre o príncipe e Domitila.
“Ela era irmã mais velha do oficial do Exército que serviu de guia para o Dom Pedro fazer a viagem do Rio de Janeiro até São Paulo. O príncipe vem para São Paulo resolver um problema e nessa viagem ele encontra Domitila em 1822. Quem conviveu com ela, achava ela bonita. Ela era uma pessoa divertida, alegre e isso deve ter batido com o Pedro. Mas beleza não é tudo, todo mundo sabia que a Lady Di era mais bonita que Camilla Parker Bowles”, brincou fazendo referência ao caso extraconjugal do príncipe Charles.
A história de Domitila, Dom Pedro I e da princesa Leopoldina é retratada na novela “Novo Mundo”, da Rede Globo. Mas segundo o historiador, as datas retratadas na novela são confusas. “Ele colocou a Domitila dentro do Palácio, a princesa Leopoldina não fez escândalos e nada, mas mandava cartas para o secretário dizendo que ela estava infeliz. Na novela da Globo é uma ficção, mas a Leopoldina da novela está bem parecida com a da vida real. A marquesa de Santos está bem caricata, uma personagem bem estereotipada. A cronologia da novela não bate com nada. Eles tiveram um relacionamento de sete anos, de 1822 até 1829. A Domitila era casada ainda e a igreja deu a separação de corpos. Quando a Leopoldina morreu ele [Dom Pedro] foi procurar uma princesa de berço, mas não poderia ser a Domitila”, contou.
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