Margareth fala sobre projetos e considera gravar disco de jazz: 'pode ser que aconteça'

A cantora e compositora Margareth Menezes afirmou, hoje (24), em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, que não descarta a possibilidade de se aventurar em gêneros musicais como jazz e blues. A declaração foi dada em resposta ao questionamento de um ouvinte.

"Várias pessoas me perguntam isso desde o começo da carreira. Eu também gosto, existem pessoas desses estilos que são verdadeiros mestres da música. Mas acho que seria muita pretensão minha eu querer gravar um estilo tão mais sofisticado. Se der tempo, daqui até eu embarcar para a próxima, também, pode ser que aconteça (risos). Mas no momento ainda não tenho essa perspectiva", disse.

Durante a conversa no Jornal da Metrópole no Ar, que também teve a participação de James Martins, a artista revisitou a própria trajetória, citando casos como a turnê com o músico David Byrne, no final dos anos 1980.

"Foi uma coisa maravilhosa, eu aprendi muito. Eu cantava dois samba-reggaes, 'Faraó' e 'Elegibô', com a banda dele, que tinha 18 músicos, percussionistas que eram as maiores estrelas da música cubana naquele momento, e dois brasileiros, Café e Charles Negrita. O show passou por todos os continentes, tive uma sorte danada. E quando eu saí da turnê dele, já entrei na minha primeira turnê internacional", contou. A artista ainda relembrou sua estreia em um trio elétrico e falou sobre projetos mais recentes, como o Mercado Iaô.