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FMI piora previsão para o Brasil e deixa de ver retomada de crescimento em 2017

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FMI piora previsão para o Brasil e deixa de ver retomada de crescimento em 2017

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a perspectiva de contração da economia brasileira em 2016 e não vê mais retomada do crescimento do país em 2017, o que influencia na economia global. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve sofrer retração de 3,5% este ano, o que vai de encontro à projeção de contração de 1% feita em outubro do ano passado. Isso depois de ter encolhido 3,8% em 2015, em estimativa também revisada para baixo. [Leia mais...]

FMI piora previsão para o Brasil e deixa de ver retomada de crescimento em 2017

Foto: Reuters / Reprodução G1

Por: Stephanie Suerdieck no dia 19 de janeiro de 2016 às 08:33

O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a perspectiva de contração da economia brasileira em 2016 e não vê mais retomada do crescimento do país em 2017, o que influencia na economia global. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve sofrer retração de 3,5% este ano, o que vai de encontro à projeção de contração de 1% feita em outubro do ano passado. Isso depois de ter encolhido 3,8% em 2015, em estimativa também revisada para baixo, segundo atualização do relatório "Perspectiva Econômica Global" divulgada nesta terça-feira (19).

Já para o ano de 2017, o FMI aponta que o Brasil deve registrar estagnação econômica, deixando de ver expansão de 2,3% como antes. A entidade cita, inclusive, “a recessão causada pela incerteza política e contínuas repercussões da investigação na Petrobras". Com isso, o desempenho da economia brasileira fica bem aquém da região de América Latina e Caribe, cujas expectativas são de recuo de 0,3% do PIB em 2016 e crescimento de 1,6% no ano seguinte.

Para o FMI, os mercados emergentes e economias em desenvolvimento estão enfrentando agora uma nova realidade de crescimento mais baixo, com forças cíclicas e estruturais afetando o tradicional paradigma de crescimento. Diante deste cenário, as projeções para a atividade econômica brasileira, que enfrenta forte recessão em um cenário de inflação e juros elevados agravado por uma crise política, são piores do que as de economistas de instituições financeiras. A pesquisa Focus do Banco Central aponta que eles veem retração de 2,9% em 2016 e crescimento de 1% no ano que vem.