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Governo e Febraban lançam aliança nacional para frear fraudes bancárias digitais

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Governo e Febraban lançam aliança nacional para frear fraudes bancárias digitais

Iniciativa reúne 23 instituições e promete integração de dados, novos serviços ao público e fortalecimento da segurança do sistema financeiro

Governo e Febraban lançam aliança nacional para frear fraudes bancárias digitais

Foto: Reprodução/Canva Imagens

Por: Metro1 no dia 03 de dezembro de 2025 às 14:00

Atualizado: no dia 03 de dezembro de 2025 às 14:21

O Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Febraban apresentaram, nesta quarta-feira (3), o plano da Aliança Nacional de Combate a Fraudes Bancárias Digitais, parceria que reúne 23 instituições públicas e privadas para enfrentar o avanço dos crimes cibernéticos no país.

Durante o lançamento, a assessora especial do Ministério da Justiça, Betina Gunther, afirmou que o documento simboliza o “compromisso do governo, com o apoio da iniciativa privada, para combater crimes digitais”. Ela apresentou as primeiras entregas do programa, entre elas o site oficial da Aliança, que já está no ar com orientações e materiais informativos.

Outra plataforma anunciada foi a “Sofri um golpe, e agora?”, criada para orientar vítimas de fraudes e centralizar os procedimentos necessários após golpes.

Betina destacou ainda que a aliança prevê a divulgação inédita de dados públicos sobre fraudes, além da integração com projetos já existentes, como o BC Protege Mais, do Banco Central, e o Origem Verificada, da Anatel.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, reforçou o caráter colaborativo da iniciativa. Segundo ele, foram “230 horas de trabalho, envolvendo 357 representantes de 23 entidades, 13 do setor privado e dez do poder público”.

Sidney também mencionou mudanças regulatórias adotadas em 2020, que permitiram que instituições financeiras operassem antes de obter autorização definitiva do Banco Central, movimento que, segundo ele, fragilizou o sistema. Ele afirmou que a reversão dessa regra foi “um passo muito necessário” e defendeu que “o Estado precisa ser o guardião da integridade do sistema financeiro”.