Editorial
MK elogia editorial do Estadão e critica Trump: "Não é possível que o Brasil fique de cócoras"

Na última segunda-feira (21), o ex-presidente foi à Câmara dos Deputados e participou de entrevistas, descumprindo medidas cautelares impostas pelo Supremos Tribunal Federal
Foto: Reprodução/Youtube
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na segunda-feira (21), que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) preste, em até 24 horas, esclarecimentos sobre o descumprimento de medidas cautelares pelo ex-mandatário. No Jornal da Bahia no Ar desta terça-feira (22), Mário Kertész comentou a conduta de Bolsonaro e afirmou que o ex-presidente está forçando uma prisão para impulsionar reações de defesa de seus aliados, incluindo o governo norte-americano.
“Nós estamos vendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro está fazendo de tudo para ser preso e se tornar uma vítima e provocar mais reações por parte dos Estados Unidos. Bolsonaro entrou nas redes sociais, foi na Câmara dos Deputados, fez questão de levantar a calça para mostrar o que ele chama de humilhação. Eu concordo, é uma humilhação para um ex-presidente da República, mas uma humilhação que foi provocada por ele, não precisa ser petista, lulista, esquerdista para entender”, afirmou MK.
O descumprimento de Jair Bolsonaro aconteceu na última segunda-feira, quando o ex-presidente foi à Câmara dos Deputados, falou com a imprensa, apesar do ministro Alexandre de Moraes ter determinado que ele estava proibido de participar de transmissões em redes sociais, incluindo entrevistas para veículos de imprensa.
“Não é à toa que o filho dele [Eduardo Bolsonaro] foi para os Estados Unidos, pediu licença do Congresso Nacional, e que ele manda R$ 2 milhões para sustentar o filho dele, que junto com um suposto jornalista Paulo Figueiredo - que não por acaso é neto do ditador do último regime militar -, tem a missão absoluta de criar embaraços para a soberania brasileira”, disse Mário Kertész, destacando que o Brasil não deve baixar a cabeça. "Aliados, sim. Trabalhar juntos, sim. Ter um comércio livre, sim. Mas se subordinar, como outras nações estão sendo humilhadas pelo presidente Donald Trump [não], completou MK, relembrando a forma como o presidente dos EUA tratou Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Joseph Boakai (Libéria) em um encontros oficiais.
Confira o comentário na íntegra:
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