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MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

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MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

Em editorial na Rádio Metropole, MK criticou o aumento da tarifa de energia, a quebra de acordo sobre o IOF e a ampliação do número de deputados; para ele, Congresso atua fora de suas atribuições

MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 30 de junho de 2025 às 10:16

Atualizado: no dia 30 de junho de 2025 às 10:24

O jabuti que vai aumentar a tarifa de energia elétrica para a população, a quebra do acordo com o Executivo sobre o decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e ainda a aprovação do projeto que amplia o número de deputados federais. Esses foram os últimos destaques dos trabalhos do Congresso Nacional, classificados por Mário Kertész, na programação da Metropole desta segunda-feira (30), como vergonha alheia. 

“Todo mundo falava muito mal de Arthur Lira. Pois é, eu soube que tem muita gente com saudade de Arthur Lira. Em um acordo com o presidente Lula, foram eleitos o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o do Senado, Davi Alcolumbre”, iniciou MK em seu editorial. 

“De repente, eles extrapolam totalmente a atribuição do Congresso Nacional, colocam jabuti num projeto de lei, beneficiando donos de termelétricas e prejudicando o povo com o aumento da tarifa de energia elétrica. E mais do que isso, avançam sob atribuições exclusivas do Poder Executivo. Não cabe ao Congresso mexer em matéria tributária no sentido de aumentar dívidas. E, para complementar a lambança, aumentam o número de deputados federais, o que vai aumentar o número de deputados estaduais e vereadores.

Mk criticou ainda a aprovação do projeto que aumenta o número de integrantes da Câmara de 513 para 531 deputados. Relembrando uma fala de Hugo Motta, que afirmou que o governo precisa aprender a economizar, Kertész questionou se a mudança não aumentaria os gastos do Congresso e não serviria apenas para ajudar a reeleger os que já estão lá. Sobre o IOF, ele lembrou que Hugo Mota havia participado de uma reunião com o ministro Fernando Haddad e líderes do governo, onde foi acordado a aprovação da medida e possíveis mudanças. Mas, dias depois, o deputado voltou atrás e não cumpriu o acordo.

“Só vê notícia negativa, cada vez mais pesquisas e em todas Lula com baixa popularidade. Pois eu estou envergonhado com esse Congresso. O presidente da Câmara, que tem mais poder inclusive do que o presidente do Senado, simplesmente tomou a decisão de derrubar aquilo que havia sido combinado sobre o IOF e não atendeu mais nenhum telefonema de ninguém do governo. Pronto, a guerra está declarada. Agora compete ao presidente Lula, aos partidos que apoiam, aos progressistas do Brasil, aceitar ou caminhar mansamente para a guilhotina na eleição do próximo ano”, avaliou.

Confira o editorial na íntegra: