MK analisa os 80 anos de Hiroshima e as consequências da política imperialista dos EUA

Em meio aos 80 anos do trágedia acometida com o lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, ocorrido em 6 de agosto de 1945, Mário Kertész comentou como esse evento marcou profundamente o curso da história mundial. 

"Você veja que a guerra na Europa tinha finalizado. O holocausto foi visto. Foi visto. Foi visto. Não é imaginado. Foi visto. E mesmo assim, o governo americano, o presidente Truman, resolveu fazer isso", afirmou ao ressaltar a brutalidade de uma decisão que ainda ecoa no mundo contemporâneo.

Durante o Jornal da Bahia no Ar, Kertész  fez uma conexão com a Guerra Fria, observando que, após Hiroshima, os Estados Unidos chegaram a cogitar o uso de mais bombas nucleares, como na Guerra da Coreia. "A partir daí, Guerra Fria, os americanos chegaram a pensar em lançar uma bomba dessa na Coreia, quando começou a Guerra da Coreia", disse MK ao pontuar a postura imperialista que continua a ser uma marca da política externa dos Estados Unidos até hoje, independentemente de quem esteja na presidência. 

"Nós vivemos hoje, da forma que nós vivemos, com os efeitos imperialistas do governo americano até hoje, o tempo todo, independente se o presidente é democrata ou republicano", afirmou.

MK também refletiu sobre a atualidade política no Brasil, ao observar a relação do ex-presidente Jair Bolsonaro com os Estados Unidos.  No último domingo, diversos brasileiros foram às ruas em diferentes cidades para solicitar a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. "A tristeza de ver, no domingo passado, brasileiros equivocados, mas eu não posso dizer que eles sejam bandidos ou que tenham interesse, não. Com faixas 'Thank you, Mr. Trump', 'Obrigado, Mr. Trump'. Que horror. Que tristeza. Que tristeza saber que a humanidade é capaz disso", lamentou.

Confira o comentário na íntegra: