
Editorial
MK comenta condenação de Bolsonaro e classifica voto de Fux como “página vergonhosa” no STF
O julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou em 27 anos e três meses, em regime inicial fechado, a pena para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista

Foto: Reprodução/Youtube
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou Jair Bolsonaro e sete aliados pela trama golpista. No Jornal da Metrópole no Ar desta sexta-feira (12), Mário Kertesz comentou a decisão e o voto do ministro Luiz Fux, o único que defendeu a absolvição do ex-presidente.
“O Supremo Tribunal Federal impediu que os atentados, a tentativa de introduzir mais uma vez uma ditadura nesse país fosse à frente”, disse. Para MK, o dia ficou marcado na história do Brasil, como a primeira vez que um ex-presidente e generais são condenados. Assim como o voto de Fux também ficará marcado em uma “página vergonhosa da história”.
“Eu lamento profundamente e fico completamente sem entender. Tenho conversado com muita gente, ninguém soube me dar uma explicação sobre o voto do ministro Luiz Fux. E Luiz Fux, que tinha sido até então uma pessoa que defendia penas severas para [envolvidos no 8 de Janeiro], de repente, muda completamente”, pontuou
“Esse ministro será para sempre marcado por uma página vergonhosa do Supremo Tribunal Federal. Ele falou por 12 horas. Não permitiu nenhum aparte. Claro, ele tinha que ocupar o dia todo, porque senão teria o voto de Cármen Lúcia logo depois e anularia ele na hora. Vocês acham que isso tudo não foi pensado, não foi calculado? Claro que foi. Ele fez questão de dizer, falo o tempo que eu quiser e não aceito aparte. Porque ele seria desmoralizado ali na hora”, completou.
Confira o comentário:
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