
Editorial
MK critica Netanyahu por ataques contra Gaza: “Isso é genocídio, é desumanidade inaceitável”
Durante editorial, MK repudia ataques a palestinos e diz que Netanyahu “desonra a história do povo judeu”

Foto: Reprodução/Youtube
Mário Kertész demonstrou, na programação do Jornal da Bahia no Ar desta quarta-feira (23), “sua repulsa e indignação” contra o governo do Estado de Israel e seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
“A minha repulsa, a minha indignação contra o governo do Estado de Israel. O governo de Benjamin Netanyahu, apoiado por Bolsonaro, por todos os direitistas e apoiado agora firmemente por Donald Trump. O que está sendo feito contra o povo palestino é um absurdo”, iniciou.
“É claro que o Hamas é um grupo terrorista, fez um ataque vil, covarde. Não tem a menor defesa para o que Hamas fez quando atacou a população civil, matou e levou reféns. Israel tem o direito de se defender, mas destruir um povo e junto com o presidente Trump pensar em construir a Grande Israel ou fazer da Faixa de Gaza uma área de resorts para milionários se deleitam com a beleza que existe ali, a custa da vida de pessoas, idosos, jovens, crianças, é inacreditável”, complementou MK.
MK ainda lembrou que o então presidente norte-americano Joe Biden, o presidente da França, o primeiro-ministro da Inglaterra, o chanceler da Alemanha e vários outros chefes de Estado chegaram a ir presencialmente a Israel para prestar solidariedade com relação ao primeiro ataque do Hamas, em outubro de 2023. Isso, segundo Mário Kertész, só fortaleceu o governo de Benjamin Netanyahu, que enfrenta denúncias de corrupção.
“Parece que Netanyahu não tem limite. A guerra tem que ser mantida como uma forma dele continuar no governo, Isso não faz parte nem um pouco do que diz a religião judaica. Isso é genocídio? Sim. Eu sei que boa parte da coletividade judaica, inclusive do Brasil, apoia, acha que está certo, que é isso mesmo. Não, eu não acho. Eu me revolto. É uma desumanidade absolutamente desnecessária e inaceitável”, afirmou. MK destacou que palestinos continuam morrendo de fome ou dos ataques de Israel.
“Não podemos ficar calados. Aí dirão alguns: ‘isso aumenta o antissemitismo no mundo’. Sim, claro, o antissemitismo sempre existiu. E ele cresce, claro. Porque fica difícil para uma pessoa distinguir um judeu do governo do Estado de Israel. O Estado de Israel é uma coisa. Grande produtor de ciência, que serve ao mundo todo. Mas o governo é absolutamente abominável. Eu sofro com isso, sinceramente”, lamentou.
Confira o comentário na íntegra:
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