Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 27 de julho de 2024

Home

/

Notícias

/

Esportes

/

Ex-presidente da Conmebol acusa Ricardo Teixeira de distribuir propinas

Esportes

Ex-presidente da Conmebol acusa Ricardo Teixeira de distribuir propinas

Ricardo Teixeira refutou todas as acusações do uruguaio. Ele afirma que pelo período em que esteve à frente da CBF e que Figueredo estava comandando a Conmebol, não poderia ser possível que ele estivesse à frente da distribuição ilegal do dinheiro de transmissões de competições organizadas pela entidade.

Ex-presidente da Conmebol acusa Ricardo Teixeira de distribuir propinas

Foto: Reprodução / AWD News

Por: Pedro Sento Sé no dia 26 de janeiro de 2016 às 12:04

O ex-presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueredo, admitiu não só ter recebido propina como também acusou Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF de ser um dos responsáveis pela distribuição de dinheiro ilegal. 

O jornal Estado S. Paulo publicou trechos do depoimento do ex-presidente da Conmebol dado a Justiça americana em dezembro do ano passado. Ele ainda revelou que além de Teixeira, Júlio Grondona, argentino morto em 2014 e ex-presidente da federação de seu país, também era responsável por distribuir a propina.

"Era tão natural que a pessoa que entrava no grupo recebia o dinheiro que cada um sabia que ia receber. Grondona e Ricardo Teixeira começaram a ampliar os benefícios a todos. Nunca houve licitação nem concorrência para os contratos. A empresa Full Play (de Hugo e Mariano Jinkis) entregou a cada um dos dez presidentes US$ 300 mil para assinar um contrato", revelou.

Ricardo Teixeira refutou todas as acusações do uruguaio. Ele afirma que pelo período em que esteve à frente da CBF e que Figueredo estava comandando a Conmebol, não poderia ser possível que ele estivesse à frente da distribuição ilegal do dinheiro de transmissões de competições organizadas pela entidade.

“Eu deixei a CBF em abril de 2012 e fui para os Estados Unidos. Figueredo assumiu a Conmebol em maio de 2013. Como eu poderia participar da assinatura de contratos com a Full Play em 2013 se eu já estava fora da CBF e não era membro da Conmebol? Não tem lógica", defendeu-se.