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Parceria entre Universo e Vitória pode se encerrar
Destaque das últimas competições do Novo Basquete Brasil (NBB), o time do Universo/Vitória está com os dias contados e pode deixar de existir neste ano. A informação foi confirmada pelo diretor da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Marcelo Falcão, em entrevista ao site Arena Rubro-Negra. [Leia mais...]

Foto: Divulgação/ECV/Maurícia da Matta
Destaque das últimas competições do Novo Basquete Brasil, o time do Universo/Vitória está com os dias contados e pode deixar de existir ainda este ano. A informação foi confirmada pelo diretor da Universidade Salgado de Oliveira, Marcelo Falcão, em entrevista ao site Arena Rubro-Negra.
Segundo ele, a diretoria do clube rubro-negro não enviou proposta considerada favorável à renovação do vínculo entre as duas partes. "Enviaram uma proposta sem qualquer condição de aceitação, a Universo nem respondeu. O dinheiro acertado foi 100% [da folha salarial] da equipe. Se o Vitória não paga, a Universo tem de honrar os compromissos de qualquer forma. Não tiveram sensibilidade para entender isso, infelizmente… Então não é somente a questão de fazer proposta, é a questão de honrar compromissos", disse o dirigente.
No ano passado, o contrato do time foi renovado durante a gestão do presidente em exercício, Agenor Gordilho, com a determinação de que o Leão fosse responsável pelo pagamento integral da folha salarial da equipe. Porém, o repasse não tem sido feito pelo Vitória desde setembro de 2017.
Em entrevista à Rádio Metrópole no início da semana, o presidente Ricardo David defendeu a necessidade de um modelo em que o Vitória não tenha que tirar dinheiro destinado ao futebol para aplicar em outra modalidade, como o basquete. "Em nenhum clube é assim, no Flamengo não é assim e nem no Vasco é assim. Estamos negociando com a Universo um outro modelo. [...] Queremos mudar o formato, só isso. Estamos negociando e acreditamos que é uma excelente propriedade, a torcida do Vitória comprou aquilo. Mas a torcida precisa entender que é uma negociação entre duas empresas. É preciso que seja bom para os dois lados, mas a torcida tem que estar do nosso lado", disse o cartola, ao Jornal da Cidade 2ª Edição.
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