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Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern renuncia: "Não tenho mais combustível para continuar"
Internacional
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern renuncia: "Não tenho mais combustível para continuar"
No próximo domingo (22), os parlamentares do Partido Trabalhista vão votar para definir o substituto

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou, nesta quinta-feira (19), que deixará o cargo em 7 de fevereiro, antes das eleições deste ano. Emocionada, a premiê de 42 anos afirmou, durante o anúncio à imprensa, que o motivo para a sua decisão é o cansaço.
“Eu sei o que esse trabalho exige. E sei que não tenho mais o combustível necessário para fazê-lo da melhor forma”, disse.
No próximo domingo (22), os parlamentares do Partido Trabalhista vão votar para definir o substituto de Ardern. As pesquisas mostravam que o partido teria dificuldades no pleito marcado para 14 de outubro, caso Ardern tentasse a reeleição. Ainda assim, o anúncio foi uma surpresa para analistas e eleitores.
Ardern disse que tinha reservado um tempo durante as férias para refletir sobre seu futuro e possivelmente encontrar coragem e energia para seguir no cargo. "Mas, infelizmente, não consegui e eu estaria prestando um péssimo serviço à Nova Zelândia se continuasse no cargo", disse.
Ardern foi eleita primeira-ministra em 2017 e se tornou a chefe de governo mais jovem do mundo. Ela governou o país durante a pandemia de covid-19 e a recessão subsequente, o tiroteio na mesquita de Christchurch e a erupção de um vulcão na Ilha Branca.
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