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Fidel rebate discurso de Obama: “Não necessitamos que o império nos presenteie"

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Fidel rebate discurso de Obama: “Não necessitamos que o império nos presenteie"

Após a visita histórica feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Cuba, o ex-presidente do país Fidel Castro afirmou que a ilha não necessita que "o império" lhe presenteie com nada e que o povo deste "nobre e abnegado país" não renunciará "à glória, aos direitos e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura". [Leia mais...]

Fidel rebate discurso de Obama: “Não necessitamos que o império nos presenteie"

Foto: Divulgação

Por: Matheus Morais no dia 28 de março de 2016 às 11:43

Após a visita histórica feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Cuba, o ex-presidente do país Fidel Castro afirmou que a ilha não necessita que "o império" lhe presenteie com nada e que o povo deste "nobre e abnegado país" não renunciará "à glória, aos direitos e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura".

"Não necessitamos que o império nos presenteie com nada. Nossos esforços serão legais e pacíficos, porque é nosso compromisso com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem neste planeta", afirmou Castro em artigo publicado nesta segunda-feira (28) nos veículos de imprensa oficiais da ilha intitulado "Irmão Obama"

"Somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas materiais que necessitamos com o esforço e a inteligência de nosso povo", ressaltou o líder da Revolução cubana em sua primeira reação à visita de Obama a Cuba.

Sobre as declarações de Obama a favor de "esquecer o passado e olhar para o futuro", Fidel Castro considera que utilizou as "palavras mais açucaradas" e afirma que os cubanos correram "o risco de um infarto" ao escutar o presidente dos Estados Unidos falar de cubanos e americanos como "amigos, família e vizinhos".

Segundo ele, "um dilúvio de conceitos inteiramente inovadores" entraram na mente dos cubanos que o escutavam quando este afirmou que sua visita a Cuba tinha o propósito deixar para trás a Guerra Fria nas Américas e de estender uma "mão de amizade" ao povo cubano.