Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Domingo, 12 de maio de 2024

Home

/

Notícias

/

Internacional

/

Presidente da Palestina diz que somente os EUA podem impedir Israel de atacar Rafah

Internacional

Presidente da Palestina diz que somente os EUA podem impedir Israel de atacar Rafah

Israel intensificou as ofensivas aéreas na semana passada, e ameaça lançar um ataque total à região

Presidente da Palestina diz que somente os EUA podem impedir Israel de atacar Rafah

Foto: Reprodução/Youtube Nações Unidas

Por: Metro1 no dia 28 de abril de 2024 às 08:00

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, disse durante a conferência na capital saudita Riad, neste domingo (28), que somente os Estados Unidos podem impedir Israel de atacar a cidade de Rafah, em Gaza. Para Abbas a investida israelense, que pode acontecer nos próximos dias, poderia forçar grande parte da população palestina a fugir do enclave.

“Apelamos aos Estados Unidos da América para que peçam a Israel que não continue o ataque em Rafah. A América é o único país capaz de impedir Israel de cometer este crime”, disse Abbas numa reunião especial do Fórum Econômico Mundial. Israel intensificou as ofensivas aéreas na semana passada, e ameaça lançar um ataque total à região com a justificativa de destruir os batalhões restantes do Hamas no local.

Os países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, pediram a Israel para não avançar sobre Rafah, que fica ao lado da fronteira egípcia e abriga mais de um milhão de palestinos que fugiram dos ataques Israel a grande parte do resto de Gaza. Abbas reiterou que rejeita o deslocamento de palestinos para a Jordânia e Egito. E disse estar aflito com a possibilidade de Israel tentar forçar a população palestina a sair da Cisjordânia e entrar na Jordânia.

Israel lançou a sua ofensiva em Gaza depois do Hamas ter liderado um ataque ao sul de Israel, em 7 de outubro, no qual o governo israelense afirma que 1.200 pessoas foram mortas e 253 feitas reféns. Desde então, mais de 34 mil palestinos perderam a vida, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.