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Tráfico sexual, violência e chantagem: Sean ''Diddy'' Combs nega acusações durante julgamento em NY

Internacional

Tráfico sexual, violência e chantagem: Sean ''Diddy'' Combs nega acusações durante julgamento em NY

Promotores acusam rapper de violência, chantagem e exploração de mulheres em festas com drogas; defesa diz que Diddy é “um homem complicado"

Tráfico sexual, violência e chantagem: Sean ''Diddy'' Combs nega acusações durante julgamento em NY

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 12 de maio de 2025 às 16:17

O rapper e magnata do hip-hop Sean “Diddy” Combs começou a ser julgado nesta segunda-feira (12) por acusações de tráfico sexual, extorsão e transporte para fins de prostituição. Segundo os promotores, ele atraía mulheres com promessas de relacionamentos românticos, drogava-as, forçava a participação em festas sexuais — conhecidas como freak offs — e as chantageava com vídeos dos encontros.

Durante a abertura do julgamento no tribunal federal de Manhattan, a promotora Emily Johnson afirmou que Combs agia com violência contra as mulheres que se recusavam a participar das festas ou o contrariavam. “Elas contarão a vocês algumas das experiências mais dolorosas de suas vidas”, disse, descrevendo situações em que as vítimas ficavam drogadas em quartos de hotel, vestidas com fantasias para satisfazer desejos do réu.

A defesa, no entanto, afirma que os relacionamentos foram consensuais. O advogado Teny Geragos declarou que os promotores estão tentando criminalizar escolhas feitas por “adultos capazes” e descreveu Combs como “um homem complicado, mas esse não é um caso complicado”.

Combs se declarou inocente das cinco acusações. Se for condenado, pode pegar entre 15 anos e prisão perpétua.

A acusação sustenta que o rapper usou fama e fortuna para cometer os crimes, com a ajuda de funcionários que teriam encoberto seus atos. Entre as primeiras testemunhas está a cantora Cassandra Ventura, conhecida como Cassie, ex-namorada de Combs. Outras três mulheres e ex-colaboradores também devem depor ao longo do julgamento, previsto para durar dois meses.

A defesa pretende questionar a credibilidade das testemunhas, alegando que elas estão motivadas por interesses financeiros e têm lembranças pouco confiáveis.