Irmã de brasileira desaparecida em vulcão na Indonésia diz que resgate "foi tudo mentira"

A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desmentiu neste domingo (22) a versão das autoridades da Indonésia e da Embaixada do Brasil em Jacarta, que afirmavam que a jovem havia recebido água, comida e agasalho após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok. Segundo os familiares, o resgate sequer conseguiu alcançá-la até o momento.

“Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, disse Mariana Marins, irmã da jovem, que acompanha o caso do Brasil.

Ela também afirmou que os vídeos divulgados como sendo do momento do resgate são falsos. “Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele”, declarou Mariana, alegando manipulação nas imagens compartilhadas.

Juliana foi vista pela última vez no sábado (21), por volta das 17h30 no horário local, através de imagens feitas por turistas com drone. A família também criticou a atuação das autoridades brasileiras no caso. O pai da jovem, Manoel Marins, disse que não recebeu apoio da Embaixada e que as informações divulgadas até agora “são falsas”.

 

 

 

 

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