Brasileira foi achada ‘visualmente imóvel’ após cair em trilha vulcânica na Indonésia

O perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, informou que socorristas conseguiram avistar a niteroiense Juliana Marins, que caiu da trilha até o cume no fim de semana. Um drone operado por resgatistas chegou até a jovem, 500 metros penhasco abaixo. Segundo os profissionais, ela estava imóvel.

“Às 06h30, horário local (WITA), a vítima foi localizada com o uso de drone, presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de aproximadamente 500 metros, visualmente sem sinais de movimento”, afirmou o parque nas redes sociais. A operação enfrenta um “terreno extremamente difícil e condições climáticas instáveis”, completou a conta. Mais cedo, a família de Juliana informou que o resgate foi interrompido nesta segunda-feira, 23, às 16h (horário local) por condições climáticas.

“Em sua orientação, o Governador incentivou a aceleração da evacuação com a opção de uso de helicópteros, considerando o período crítico de 72 horas (‘Tempo Dourado’) para resgates na natureza”, ressalta a nota.

Dois agentes foram enviados para o local e avaliaram a possibilidade de instalar um segundo ponto de ancoragem a cerca de 350 metros de profundidade. No entanto, após observação, foram identificados dois grandes salientes (overhangs) que impedem a instalação.

A trilha do Monte Rinjani é considerada uma das mais difíceis para turistas na Indonésia. O vulcão se eleva a 3.726 metros do nível do mar, e o caminho tem quilômetros de subidas. Pacotes do passeio mostram opções de trilhas de dois, três e até quatro dias pela região. A de Juliana deveria durar de 20 a 22 de junho, por três dias e duas noites.