Internacional
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ONU e União Africana condenam ação
Foto: Canva Imagens
O coronel Michael Randrianirina, líder do golpe militar em Madagascar, foi oficialmente empossado como presidente nesta sexta-feira (17), durante cerimônia realizada na Corte Constitucional, na capital Antananarivo. A posse ocorre poucos dias após a tomada do poder pelas Forças Armadas.
Randrianirina assume o cargo no lugar de Andry Rajoelina, destituído pelo Parlamento após uma onda de manifestações lideradas por jovens contra a corrupção e os recorrentes cortes de água e energia na ilha. Os protestos se intensificaram em diversas regiões do país e deixaram ao menos 22 mortos.
Rajoelina deixou o país no último fim de semana e, do exílio, se recusa a renunciar. Ele condenou o golpe e afirmou que continua presidente legítimo, mesmo diante das sucessivas deserções nas forças de segurança e da ratificação da mudança de poder pela Corte Constitucional.
A resposta internacional foi imediata. A União Africana, que reúne 55 países do continente, suspendeu Madagascar do bloco na quarta-feira (16). O secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou a ação militar. A medida segue o padrão adotado recentemente contra outros países africanos que passaram por golpes de Estado, como Burkina Fasso, Gabão e Níger.
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